🚀 De 8 Meticais a Primeiros Códigos – Minha Jornada no Mundo dos Apps
Desde os meus 15 anos, sempre fui curioso. Queria entender como os aplicativos eram criados.
Naquela altura, fazia o pacote de YouTube da Movitel — 8 meticais por 3 horas — e passava esse tempo todo a ver vídeos.
Ou era sobre inovação, tipo “como fazer um liquidificador com motor de carrinhos de brinquedo”, ou sobre design, ou qualquer coisa ligada à tecnologia.
Um dia percebi que, para criar aplicativos, precisava aprender programação.
Fiquei frustrado. O único computador que tínhamos — o do meu pai — era fraco, não aguentava quase nada, e as linguagens pareciam códigos impossíveis.
Mas eu nunca desisti. Continuei a pesquisar, porque sempre acreditei que quando se quer de verdade, há sempre um jeito.
Foi assim que descobri o Sketchware — um aplicativo que me permitia criar apps diretamente no telemóvel, arrastando blocos como peças de um quebra-cabeça.
Através dele, comecei a entender a lógica por trás da criação digital — e dei os meus primeiros passos reais nesse mundo.
Aos 16 anos, criei o meu primeiro aplicativo — um app simples para a minha loja de eletrônicos 😅.
Era limitado: sem integrações e, para lançar um novo produto, eu precisava publicar uma nova versão.
Mas, para mim, foi uma vitória.
Com o tempo, percebi que o que realmente me encantava não era apenas fazer o app funcionar — era como ele era visto, sentido e usado.
E foi aí que descobri o Design UI/UX.
O UI/UX Design mostrou-se a junção perfeita das minhas paixões por design gráfico e tecnologia.
Entendi que o verdadeiro poder do design está em criar experiências que fazem sentido para as pessoas — onde cada cor, botão e interação tem um propósito.
E foi aí que percebi minha missão: transformar ideias em experiências digitais. 🚀